domingo, 21 de abril de 2013

homo habilis

Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do Plistocénico (1,5 a 2 milhões de anos). Os primeiros fósseis de H. habilis foram descobertos na Suazilândia em 1964 por Louis Leakey e seus colegas.
Esta espécie é, das pertencentes ao género Homo, a que menos se parece com o H. sapiens, com braços proporcionalmente muito mais longos, cavidade craniana menor e morfologia geral similar aos Australopithecus. O H. habilis foi o primeiro a construir e utilizar ferramentas de pedra lascada, o que lhe valeu o nome específico: habilis, o habilidoso . Suas ferramentas eram feitas de ossos, madeira, e principalmente a pedra (lascada).
Atualmente a maioria dos cientistas considera que o H. habilis é um antepassado directo do homem moderno, mas esta opinião não é consensual. A própria classificação desta espécie, bem como do H. rudolfensis no género Homo tem vindo a ser muito discutida até os dias atuais.
Há evidências de que o H. habilis era um predador mas também presa, nomeadamente do Dinofelis, um felino da sub-família extinta Machairodontinae.
Nome: Homo habilis Época: Plioceno Local onde viveu: África Peso: Cerca de 30 à 40 quilos Tamanho: 1 metro de altura Alimentação: Onívora

Titulo: História - Como se deu a evolução do ser humano até o homem atual?
.

A hominização é um processo que explica a evolução do grupo dos hominídeos (ou homínidas) até chegar ao homem atual. O homem atual origina-se de um grupo derivado dos prossímios, denominado hominóide. Os hominóides geraram duas linhas evolutivas diferentes de seres vivos. Da primeira linha, a dos pongídeos, derivam os atuais macacos, orangotangos, gorilas e chimpanzés. A segunda linha evolutiva é a dos hominídeos, de onde procede o homem atual. 

Origem e evolução do homem

Em plena era dos dinossauros, surgiu na Terra um primata que caminhava com as quatro patas e era antepassado comum dos atuais macacos e dos homens. Posteriormente apareceu um novo hominídeo (homínido), que já era capaz de erguer-se na posição vertical. Tinha o cérebro mais desenvolvido e utilizava os membros superiores para colher ramos e pedras e, numa etapa evolutiva posterior, para fabricar seus próprios utensílios.

As mudanças físicas

Até adquirir o aspecto atual dos seres humanos, os hominídeos 
sofreram uma série de mudanças físicas, sobretudo em relação à 
sua capacidade craniana e ao desenvolvimento do cérebro. 
A capacidade craniana do Australopithecus era de 600 cm³. 
A do Homo erectus era de cerca de 1.000 cm³ com grandes 
arcos superciliares e a mandíbula robusta. O Homo sapiens 
tinha uma capacidade craniana de 1.450 cm³, igual à do homem 
atual, com a testa afundada, ausência de queixo e arcos superciliares
muito salientes. 

O Australopithecus

Antepassado direto do homem, é um dos hominídeos mais antigos 
(tem, aproximadamente, 4 milhões de anos). Eram seres de aspecto 
muito primitivo e com uma estranha mescla de características humanas 
e símias. Seus vestígios procedem da África.

O Homo habilis (1,8 milhão de anos) 

O primeiro representante do gênero Homo. Seus restos foram encontrados 
na África. Tinha capacidade craniana maior e utilizava instrumentos de 
pedra pouco trabalhados. 

O Homo erectus 

Existiu entre um milhão de anos (os restos mais antigos) e 500 mil anos 
atrás (os mais modernos).

O Homo sapiens neanderthalensis

Viveu na Europa, Oriente Médio e África e viveu sobre a Terra cerca de 100 a 300 mil anos atrás.
As Fontes Históricas
Pintura rupestre, exemplo de fonte histórica não material

Sempre nos perguntamos como um historiador pode saber de coisas que aconteceram em um passado muito, muito distante. Para saber do passado, o historiador conta com a ajuda das fontes históricas. Fontes históricas são os documentos que permitem ao historiador recontar e interpretar os fatos passados e reconstruir a história.
As fontes históricas podem ser vestígios arqueológicos, como ossos dos animais e dos homens que viveram no período da pré-história. Esses são exemplos de fontes materiais escritas. Documentos escritos em tempos passados, mapas, cartas, diários, pergaminhos e jornais antigos também são fontes materiais escritas.
As fontes materiais não escritas são objetos antigos, pinturas, utensílios, ferramentas, armas, esculturas. O historiador também pode utilizar como objeto de pesquisa as fontes não materiais baseadas nas lendas e contos antigos passados de pai para filho, através de depoimentos transmitidos através da oralidade, ou seja, da fala.
É por meio das relações entre as várias fontes históricas que o conhecimento humano sobre o passado vai sendo interpretado e reconstruído. Assim, devemos lembrar que uma mesma fonte histórica pode ter diversas interpretações. Tudo depende da forma como cada historiador trabalha sua fonte.
Infelizmente muitas fontes históricas se perderam com o passar do tempo, mas com a ajuda de arquivos públicos e particulares, bibliotecas, museus e colecionadores, outras fontes históricas têm sido preservadas e guardadas.

Podemos definir a pré-história como um período anterior ao aparecimento da Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
Foi uma importante fase, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante. Esse período pode ser dividido em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.



Calendário CristãoO calendário cristão teve o seu início no século VI, quando o abade Dionísio decidiu contar o tempo a partir do ano 1 do nascimento de Jesus Cristo. Até então a contagem era feita a partir da posse do imperador Diocleciano. Como Roma tornara-se cristã e Diocleciano fora um feroz perseguidor do cristianismo, era incompatível continuar contando o tempo a partir da sua posse. Para descobrir a data do nascimento de Cristo, Dionísio tomou como marco a data registrada da fundação de Roma. Contou os anos de todos o reinados romanos e chegou à conclusão de que se tinham passado 753 anos da fundação da cidade eterna ao nascimento de Cristo. Esta data define o ano 1 da era cristã. Mas estudos recentes apontam para um erro de quatro anos, provavelmente pelo esquecimento de contar o período que o imperador Augusto governou com o seu nome de batismo, Otávio (de 27 a 31 a.C). O erro é confirmado pela morte de Herodes, segundo o historiador judeu Flavius Josephus, ocorrida no mês de um eclipse lunar, que para os astrônomos ocorreu no ano 4 a.C. Portanto, quando da passagem oficial para o ano 2008, estamos a entrar no ano 2012 da era cristã.
O calendário cristão tem as suas origens no antigo calendário romano, depois substituído pelo calendário juliano, no ano de 43 antes de Cristo, e finalmente substituído pelo calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Segue o ano solar, com 365 dias, 5 horas e 49 minutos, divididos em 12 meses. De quatro em quatro anos é acrescentado um dia em fevereiro, o chamado ano bissexto.

Meses Gregorianos

01 - Janeiro – 31 dias
02 - Fevereiro – 28 dias (29 em anos bissextos)
03 - Março – 31 dias
04 - Abril – 30 dias
05 - Maio – 31 dias
06 - Junho – 30 dias
07 - Julho – 31 dias
08 - Agosto – 31 dias
09 - Setembro – 30 dias
10 - Outubro – 31 dias
11 - Novembro – 30 dias
12 - Dezembro – 31 dias

O Calendário Judaico

O calendário judaico tem como ponto de partida, segundo a tradição hebraica, a criação do mundo. Para chegar a uma data concreta, o rabino Hai Gaon, judeu da Babilônia, que viveu no século XI, calculou o tempo de existência de vários personagens bíblicos. Somando-se as existências dessas figuras, Gaon chegou à conclusão que se passara 1949 anos desde a criação do universo até o nascimento do patriarca Abraão.
Diferente do calendário Gregoriano, este é um calendário baseado no movimento lunar. Cada mês é iniciado na lua nova. O ano lunar tem 12,4 meses, que gera uma diferença do calendário gregoriano de 11 dias a cada ano. Esta diferença é compensada ocasionalmente pelo acréscimo do mês de Adar II.
O primeiro mês do calendário judaico é o de Nissan, quando é feita a comemoração da Pessach (Páscoa Judaica).
Ao chegar ao ano de 2008, por volta de setembro, o calendário judaico irá festejar a chegada do ano de 5769.


Meses Judaicos



01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)

02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)

03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)

04 - Tammuz - 29 dias (Junho - Julho)

05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)

06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)

07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)

08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)

09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)

10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)

11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)

12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)

13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)




Calendário Muçulmano

Ao contrário dos calendários cristão e judaico, que não se sabe com precisão o dia e a data de quando se iniciou, no calendário muçulmano não há dúvidas de quando ele começou a ser contado. Começa a partir do dia que o profeta Maomé deixou em fuga, a cidade natal de Meca (chamada de hégira – busca de proteção) e estabeleceu-se em Medina, no dia 16 de julho de 622.
É utilizado na maioria dos países islâmicos para o cálculo das festas religiosas e oficialmente por alguns países do Golfo Pérsico. Baseia-se no ano lunar

imagem da preguiça gigante

sexta-feira, 19 de abril de 2013


preguiça   gigante

Fóssil de bicho-preguiça gigante é descoberto no Brasil

Os restos de um bicho-preguiça gigante pré-histórico, que teria aproximadamente seis metros de altura, foram encontrados na região do Triângulo Mineiro. O exemplar, pertencente à espécie "Eremotherium laurillardi", viveu no período Holoceno, há 10 mil. A descoberta deste gigante do passado tem uma história curiosa. Seus ossos foram encontrados pelo fazendeiro José Bezerra, em 2005, que os guardou em sua coleção pessoal.



A fama dos ossos foi crescendo, assim como o rumor de uma possível descoberta, chegando aos ouvidos dos cientistas do Museu dos Dinossauros, na cidade de Uberaba (MG). Apenas em 2009, depois de uma avaliação, os pesquisadores concluíram que o animal era um adulto, com cerca de seis metros de altura, que podia se sustentar com as pernas traseiras e, com suas enormes garras, pegar alimentos no topo das árvores. De acordo com o diretor do museu Carlos Borges, "é uma descoberta surpreendente e de grande valor para a ciência, já que é um mamífero pré-histórico e abre novas e amplas possibilidades de estudo."

quinta-feira, 18 de abril de 2013

                                      
curiosidades-megatherium
Até cerca de 10 mil anos atrás, as preguiças-gigantes ainda existiam. Elas são parentes do atual bicho-preguiça, mas tinham mais ou menos o tamanho de um elefante.

Esses bichos viveram no continente americano, principalmente na América do Sul, eram herbívoros e passavam boa parte do dia comendo vegetais. Como tinham poucos predadores e quase nada as ameaçava, as preguiças-gigantes viveram por milhões de anos na Terra e só sumiram quando o clima no planeta ficou quente demais para elas.

Poderes da preguiça-gigante:


  • Dentro da boca, vários dentes faziam a mastigação de todos vegetais que a preguiça-gigante comia.
  • As patas eram muito fortes e tinham garras assustadoras.
  • É provável que o bicho conseguisse ficar em duas patas na hora de se alimentar.
  • cauda a ajudava a se equilibrar enquanto andava.



Raio-x da megafera:
  • Altura: até 4 metros
  • Peso: até 7 toneladas
  • Alimentação: vegetais
  • Onde viveu: América
  • Época: Pleistoceno, entre 2 milhões e 10 mil anos atrás