domingo, 21 de abril de 2013

homo habilis

Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do Plistocénico (1,5 a 2 milhões de anos). Os primeiros fósseis de H. habilis foram descobertos na Suazilândia em 1964 por Louis Leakey e seus colegas.
Esta espécie é, das pertencentes ao género Homo, a que menos se parece com o H. sapiens, com braços proporcionalmente muito mais longos, cavidade craniana menor e morfologia geral similar aos Australopithecus. O H. habilis foi o primeiro a construir e utilizar ferramentas de pedra lascada, o que lhe valeu o nome específico: habilis, o habilidoso . Suas ferramentas eram feitas de ossos, madeira, e principalmente a pedra (lascada).
Atualmente a maioria dos cientistas considera que o H. habilis é um antepassado directo do homem moderno, mas esta opinião não é consensual. A própria classificação desta espécie, bem como do H. rudolfensis no género Homo tem vindo a ser muito discutida até os dias atuais.
Há evidências de que o H. habilis era um predador mas também presa, nomeadamente do Dinofelis, um felino da sub-família extinta Machairodontinae.
Nome: Homo habilis Época: Plioceno Local onde viveu: África Peso: Cerca de 30 à 40 quilos Tamanho: 1 metro de altura Alimentação: Onívora

Titulo: História - Como se deu a evolução do ser humano até o homem atual?
.

A hominização é um processo que explica a evolução do grupo dos hominídeos (ou homínidas) até chegar ao homem atual. O homem atual origina-se de um grupo derivado dos prossímios, denominado hominóide. Os hominóides geraram duas linhas evolutivas diferentes de seres vivos. Da primeira linha, a dos pongídeos, derivam os atuais macacos, orangotangos, gorilas e chimpanzés. A segunda linha evolutiva é a dos hominídeos, de onde procede o homem atual. 

Origem e evolução do homem

Em plena era dos dinossauros, surgiu na Terra um primata que caminhava com as quatro patas e era antepassado comum dos atuais macacos e dos homens. Posteriormente apareceu um novo hominídeo (homínido), que já era capaz de erguer-se na posição vertical. Tinha o cérebro mais desenvolvido e utilizava os membros superiores para colher ramos e pedras e, numa etapa evolutiva posterior, para fabricar seus próprios utensílios.

As mudanças físicas

Até adquirir o aspecto atual dos seres humanos, os hominídeos 
sofreram uma série de mudanças físicas, sobretudo em relação à 
sua capacidade craniana e ao desenvolvimento do cérebro. 
A capacidade craniana do Australopithecus era de 600 cm³. 
A do Homo erectus era de cerca de 1.000 cm³ com grandes 
arcos superciliares e a mandíbula robusta. O Homo sapiens 
tinha uma capacidade craniana de 1.450 cm³, igual à do homem 
atual, com a testa afundada, ausência de queixo e arcos superciliares
muito salientes. 

O Australopithecus

Antepassado direto do homem, é um dos hominídeos mais antigos 
(tem, aproximadamente, 4 milhões de anos). Eram seres de aspecto 
muito primitivo e com uma estranha mescla de características humanas 
e símias. Seus vestígios procedem da África.

O Homo habilis (1,8 milhão de anos) 

O primeiro representante do gênero Homo. Seus restos foram encontrados 
na África. Tinha capacidade craniana maior e utilizava instrumentos de 
pedra pouco trabalhados. 

O Homo erectus 

Existiu entre um milhão de anos (os restos mais antigos) e 500 mil anos 
atrás (os mais modernos).

O Homo sapiens neanderthalensis

Viveu na Europa, Oriente Médio e África e viveu sobre a Terra cerca de 100 a 300 mil anos atrás.
As Fontes Históricas
Pintura rupestre, exemplo de fonte histórica não material

Sempre nos perguntamos como um historiador pode saber de coisas que aconteceram em um passado muito, muito distante. Para saber do passado, o historiador conta com a ajuda das fontes históricas. Fontes históricas são os documentos que permitem ao historiador recontar e interpretar os fatos passados e reconstruir a história.
As fontes históricas podem ser vestígios arqueológicos, como ossos dos animais e dos homens que viveram no período da pré-história. Esses são exemplos de fontes materiais escritas. Documentos escritos em tempos passados, mapas, cartas, diários, pergaminhos e jornais antigos também são fontes materiais escritas.
As fontes materiais não escritas são objetos antigos, pinturas, utensílios, ferramentas, armas, esculturas. O historiador também pode utilizar como objeto de pesquisa as fontes não materiais baseadas nas lendas e contos antigos passados de pai para filho, através de depoimentos transmitidos através da oralidade, ou seja, da fala.
É por meio das relações entre as várias fontes históricas que o conhecimento humano sobre o passado vai sendo interpretado e reconstruído. Assim, devemos lembrar que uma mesma fonte histórica pode ter diversas interpretações. Tudo depende da forma como cada historiador trabalha sua fonte.
Infelizmente muitas fontes históricas se perderam com o passar do tempo, mas com a ajuda de arquivos públicos e particulares, bibliotecas, museus e colecionadores, outras fontes históricas têm sido preservadas e guardadas.

Podemos definir a pré-história como um período anterior ao aparecimento da Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
Foi uma importante fase, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante. Esse período pode ser dividido em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.



Calendário CristãoO calendário cristão teve o seu início no século VI, quando o abade Dionísio decidiu contar o tempo a partir do ano 1 do nascimento de Jesus Cristo. Até então a contagem era feita a partir da posse do imperador Diocleciano. Como Roma tornara-se cristã e Diocleciano fora um feroz perseguidor do cristianismo, era incompatível continuar contando o tempo a partir da sua posse. Para descobrir a data do nascimento de Cristo, Dionísio tomou como marco a data registrada da fundação de Roma. Contou os anos de todos o reinados romanos e chegou à conclusão de que se tinham passado 753 anos da fundação da cidade eterna ao nascimento de Cristo. Esta data define o ano 1 da era cristã. Mas estudos recentes apontam para um erro de quatro anos, provavelmente pelo esquecimento de contar o período que o imperador Augusto governou com o seu nome de batismo, Otávio (de 27 a 31 a.C). O erro é confirmado pela morte de Herodes, segundo o historiador judeu Flavius Josephus, ocorrida no mês de um eclipse lunar, que para os astrônomos ocorreu no ano 4 a.C. Portanto, quando da passagem oficial para o ano 2008, estamos a entrar no ano 2012 da era cristã.
O calendário cristão tem as suas origens no antigo calendário romano, depois substituído pelo calendário juliano, no ano de 43 antes de Cristo, e finalmente substituído pelo calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Segue o ano solar, com 365 dias, 5 horas e 49 minutos, divididos em 12 meses. De quatro em quatro anos é acrescentado um dia em fevereiro, o chamado ano bissexto.

Meses Gregorianos

01 - Janeiro – 31 dias
02 - Fevereiro – 28 dias (29 em anos bissextos)
03 - Março – 31 dias
04 - Abril – 30 dias
05 - Maio – 31 dias
06 - Junho – 30 dias
07 - Julho – 31 dias
08 - Agosto – 31 dias
09 - Setembro – 30 dias
10 - Outubro – 31 dias
11 - Novembro – 30 dias
12 - Dezembro – 31 dias

O Calendário Judaico

O calendário judaico tem como ponto de partida, segundo a tradição hebraica, a criação do mundo. Para chegar a uma data concreta, o rabino Hai Gaon, judeu da Babilônia, que viveu no século XI, calculou o tempo de existência de vários personagens bíblicos. Somando-se as existências dessas figuras, Gaon chegou à conclusão que se passara 1949 anos desde a criação do universo até o nascimento do patriarca Abraão.
Diferente do calendário Gregoriano, este é um calendário baseado no movimento lunar. Cada mês é iniciado na lua nova. O ano lunar tem 12,4 meses, que gera uma diferença do calendário gregoriano de 11 dias a cada ano. Esta diferença é compensada ocasionalmente pelo acréscimo do mês de Adar II.
O primeiro mês do calendário judaico é o de Nissan, quando é feita a comemoração da Pessach (Páscoa Judaica).
Ao chegar ao ano de 2008, por volta de setembro, o calendário judaico irá festejar a chegada do ano de 5769.


Meses Judaicos



01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)

02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)

03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)

04 - Tammuz - 29 dias (Junho - Julho)

05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)

06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)

07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)

08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)

09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)

10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)

11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)

12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)

13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)




Calendário Muçulmano

Ao contrário dos calendários cristão e judaico, que não se sabe com precisão o dia e a data de quando se iniciou, no calendário muçulmano não há dúvidas de quando ele começou a ser contado. Começa a partir do dia que o profeta Maomé deixou em fuga, a cidade natal de Meca (chamada de hégira – busca de proteção) e estabeleceu-se em Medina, no dia 16 de julho de 622.
É utilizado na maioria dos países islâmicos para o cálculo das festas religiosas e oficialmente por alguns países do Golfo Pérsico. Baseia-se no ano lunar

imagem da preguiça gigante

sexta-feira, 19 de abril de 2013


preguiça   gigante

Fóssil de bicho-preguiça gigante é descoberto no Brasil

Os restos de um bicho-preguiça gigante pré-histórico, que teria aproximadamente seis metros de altura, foram encontrados na região do Triângulo Mineiro. O exemplar, pertencente à espécie "Eremotherium laurillardi", viveu no período Holoceno, há 10 mil. A descoberta deste gigante do passado tem uma história curiosa. Seus ossos foram encontrados pelo fazendeiro José Bezerra, em 2005, que os guardou em sua coleção pessoal.



A fama dos ossos foi crescendo, assim como o rumor de uma possível descoberta, chegando aos ouvidos dos cientistas do Museu dos Dinossauros, na cidade de Uberaba (MG). Apenas em 2009, depois de uma avaliação, os pesquisadores concluíram que o animal era um adulto, com cerca de seis metros de altura, que podia se sustentar com as pernas traseiras e, com suas enormes garras, pegar alimentos no topo das árvores. De acordo com o diretor do museu Carlos Borges, "é uma descoberta surpreendente e de grande valor para a ciência, já que é um mamífero pré-histórico e abre novas e amplas possibilidades de estudo."

quinta-feira, 18 de abril de 2013

                                      
curiosidades-megatherium
Até cerca de 10 mil anos atrás, as preguiças-gigantes ainda existiam. Elas são parentes do atual bicho-preguiça, mas tinham mais ou menos o tamanho de um elefante.

Esses bichos viveram no continente americano, principalmente na América do Sul, eram herbívoros e passavam boa parte do dia comendo vegetais. Como tinham poucos predadores e quase nada as ameaçava, as preguiças-gigantes viveram por milhões de anos na Terra e só sumiram quando o clima no planeta ficou quente demais para elas.

Poderes da preguiça-gigante:


  • Dentro da boca, vários dentes faziam a mastigação de todos vegetais que a preguiça-gigante comia.
  • As patas eram muito fortes e tinham garras assustadoras.
  • É provável que o bicho conseguisse ficar em duas patas na hora de se alimentar.
  • cauda a ajudava a se equilibrar enquanto andava.



Raio-x da megafera:
  • Altura: até 4 metros
  • Peso: até 7 toneladas
  • Alimentação: vegetais
  • Onde viveu: América
  • Época: Pleistoceno, entre 2 milhões e 10 mil anos atrás







            


NIEDE  GUIDON


   


Nascimento: 12 de março de 1933 (78 anos),Jaú
Residência: Brasil
Nacionalidade: Brasileira
Campo(s): arqueologia
Instituições: Parque Nacional Serra da Capivara-Piauí-Brasil
Alma mater: Universidade de São Paulo
Universidade de Paris (Sorbonne)
Prêmio(s): Prince Claus Fund Award

Niède Guidon (Jaú, São Paulo, 12 de Março de 1933), é uma arqueóloga brasileira descendente de franceses.
    
Biografia

Formada em História Natural pela USP, trabalhou no Museu Paulista, quando tomou conhecimento do sítio arqueológico de São Raimundo Nonato no Piauí, no ano de 1963.

Especializou-se em arqueologia pré-histórica, pela Sorbonne, e especialização pela Universidade de Paris I.

Desde 1973 integra a Missão Arqueológica Franco-Brasileira, concentrando no Piauí seus trabalhos, que culminaram na criação, ali, do Parque Nacional Serra da Capivara


Premiações

Em 1997 foi uma das finalistas do prêmio Mulher do Ano da Revista Cláudia, da editora Abril. 

Em 2005, no dia 2 de março, ganhou o Prêmio Faz Diferença, entregue pelo jornal O Globo.


DESCOBERTAS














                                  luzia                                                                                            
o  fossil    mais  antigo  encontrado  no  brasil

Pintura Rupestre

 


Macrauquênia


curiosidades-macrauquenia

Esse bichão esquisito parece uma mistura de camelo, girafa, cavalo e anta, mas é o macrauquênia, um animal que viveu na América do Sul durante a Era do Gelo e desapareceu da Terra há milhares de anos.                                                                                                              Seu nome significa algo como “grande lhama”, mas ele não é parente de nenhum dos bichos que conhecemos hoje. Herbívoro, esse pescoçudo provavelmente andava em turmas, para se proteger de predadores. Diante do perigo, a turma se espalhava para despistar o inimigo. Se fosse preciso, o macrauquênia se apoiava sobre as patas traseiras e usava as dianteiras para golpear os adversários. Elas também serviam como apoio quando ele se esticava para alcançar galhos altos e pegar folhas mais macias das árvores, seu alimento favorito.                                                                                                      O primeiro fóssil dessa espécie foi descoberto por Charles Darwin. Ele encontrou os ossos na Patagônia Argentina, por volta de 1830.

Ficha do bicho
  • Altura: cerca de 2,5 metros.
  • Peso: cerca de 200 quilos.
  • Alimentação: folhas e grama.
  • Onde viveu: América do Sul.
  • Época: Pleistoceno (entre 110 mil e 10 mil anos atrás).
        

Letícia M. Hoinaski


Historiador

                                           Historiador
Um historiador é um indivíduo que estuda e escreve sobre a história e é considerado uma autoridade neste campo. Historiadores se preocupam com a narrativa contínua e metódica, e também com a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a pesquisa dos eventos passados relacionados ao ser humano, e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do tempo e também no espaço. Embora o termo historiador possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma graduação acadêmica na disciplina.Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu treinamento e experiência no campo. Tornou-se uma ocupação profissional no fim do século XIX.
Heródoto (século V a.C.), um dos primeiros historiadores cuja obra sobreviveu até os dias de hoje.

Fósseis
O que são fósseis?
Fósseis são restos ou vestígios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos em rochas, como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino "fossilis" que significa "ser desenterrado". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia. A fossilização raramente ocorre porque a matéria orgânica dos seres vivos tende a ser rapidamente decomposta. Logo, para que um organismo seja fossilizado, os restos devem ser cobertos por sedimentos o mais rápido possível. Existem diferentes tipos de fósseis e diferentes processos de fossilização.

Fotos da Ceramica



TIGRE DENTE DE SABRE

Quais são os ossos do Ser-humano?

A cabeça humana é, no seu topo, enformada pelo crânio (composto por vários ossos encaixados), que protege o encéfalo. O encéfalo está ainda protegido de lesões exteriores pelas meninges e pelo líquido cefalorraquidiano (também chamado cefalorraquídeo ou cefalorraquídio). Os órgãos sensoriais já referidos, inseridos em cavidades formadas pela própria estrutura óssea cefálica ligam-se, a partir de nervos, ao cérebro (uma das partes do encéfalo) que traduz os dados por eles recebidos nas nossas sensações e percepções, registando-as na memória (ou não).
A parte anterior da cabeça é a face. A parte posterior apelida-se de nuca. É possivel rodar ou inclinar a cabeça graças a duas vértebras no cimo da coluna vertebral. A cabeça mantém-se direita graças à acção dos músculos e ossos que compõem o pescoço.
A cabeça óssea é constituída pelos ossos do crânio e pelos ossos da face.
O crânio é uma caixa óssea constituída por uma parte superior, a abóbada craniana, e uma parte inferior, a base do crânio. A face é constituída por uma maciço ósseo, situado adiante da base do crânio e limitando com este várias cavidades onde se encontra a maior parte dos órgãos dos sentidos.
O crânio é constituído por 8 ossos, sendo que dois são pares e quatro são ímpares.
Frontal
Occipital
Esfenóide
Etmóide
A face é constituída por 14 ossos, sendo que seis são pares e dois são ímpares.
Maxila (2) Zigomático (2)
MARCOS M. FÉLIX 2
Concha nasal inferior (2) Palatino (2)
Vómer (o vómer é o osso que separa as duas narinas)
Mandíbula
Os ossos parietais formam os lados e a abóboda craniana. É um osso par, possuindo dois lados: esquerdo e direito. Este lados são unidos pela sutura Sagital. É um osso chato.
Articulam-se com os ossos frontal, temporais e occipital
O osso temporal é um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas. É um osso irregular e situa-se ínfero-lateralmente.
Situa-se na região lateral e inferior do crânio, constituem as paredes laterais do crânio e na sua cavidade timpânica localizam-se os 3 ossos do ouvido médio. A saliência óssea atrás da orelha chama-se Apófise Mastóide. OSSO FRONTAL
O osso frontal é um osso ímpar do crânio formando a calota craniana, sendo a sua localização ântero superior. É um osso chato (ou largo).
Osso frontal no nascimento
MARCOS M. FÉLIX 3
Diagrama do crâneo, em destaque o osso occipital.
O osso occipital está localizado na parte posterior do crânio e articula-se com os ossos parietais, temporais e esfenóide, bem como com a primeira vértebra cervical - o atlas. É dividido em quatro partes: uma basilar, uma escamosa e duas laterais.
O principal acidente anatômico encontrado é o forame magno, situado ântero-medialmente na base do osso occipital. A região delimitada pelo forame, além de ser o local de comunicação entre a cavidade craniana e o canal vertebral, é também onde a medula espinhal se converte em medula oblonga - contínua com o bulbo do tronco encefálico. Pelo forame magno passam as meninges, raízes espinhais do XI par craniano (nervo acessório), ramos meníngeos do primeiro ao terceiro nervos cervicais, artérias vertebrais e artérias espinhais.
O osso esfenóide é um osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar do osso occipital. Apresenta um formato semelhante a uma borboleta ou morcego com as asas estendidas.
MARCOS M. FÉLIX 4
O etmóide é um osso ímpar e mediano que, juntamente com o frontal, os parietais, os temporais, o occipital e o esfenóide, contribui para formar a cavidade craniana e a cavidade nasal.
O etmóide é um osso denominado curto, uma vez que a sua altura, comprimento e largura se equivalem harmoniosamente, não havendo predomínio de nenhuma destas dimensões. Este osso localiza-se na base do crânio, mais concretamente, na zona anterior medial.
MARCOS M. FÉLIX 5
Nos mamíferos, o maxilar é a estrutura da região frontal do crânio que suporta os dentes superiores e forma uma parte do palato, da cavidade nasal e da órbita. É formada por dois ossos geminados – as maxilas - que, nas extremidades rostrais (na linha média), articulam-se entre si em sínfise (fixa) e, nas restantes superfícies recebe os ossos nasais, palatino, etmóide, frontal e, nas regiões laterais, com os zigomas (as “maçãs do rosto”).
A malformação da sutura mediana das maxilas provoca o defeito conhecido como lábio leporino, no homem.
Cada maxila contém, da parte mediana à posterior, onze alvéolos para a inserção dos dentes, respectivamente: três alvéolos, que aumentam de tamanho do primeiro para o terceiro, para o engaste dos incisivos; um alvéolo canino, bastante profundo; quatro alvéolos pré-molares e três molares. Estes números referem-se à boca dum mamífero com dentição completa; nos vários grupos de mamíferos, os números variam, tendo evoluído de acordo com o tipo de alimentação.
Nas aves, as maxilas formam a base do bico. Nos restantes craniados, as maxilas são também formadas por dois ossos, mas nos répteis e peixes existe um par de prémaxilas.
MARCOS M. FÉLIX 6
O osso zigomático é um osso par do crânio humano. É achatado, de forma quadrangular, apresentando 2 faces, 4 bordos e 4 angulos.Se articula com a maxila, osso temporal, a grande asa do osso esfenóide e o osso frontal. Forma parte da órbita e geralmente é referido como o osso da bochecha ou osso malar. Está situado acima e lateralmente na face: forma a proeminência da bochecha, parte da parede lateral e assoalho da órbita, e partes das fossas temporal e infratemporal. Apresenta o forame zigomaticofacial na sua face externa. Na face interna apresenta o orificio zigomaticotemporal do canal têmporo-malar. A apófise orbital (Processus orbitalis) situa-se no bordo antero-superior. O bordo póstero-superior apresenta o tubérculo marginal. O bordo póstero-inferior dá inserção ao músculo masseter.
O osso lacrimal, o menor e mais frágil osso da face, está situado na porção anterior da parede medial da órbita. Ele tem duas superfícies e quatro bordas.
MARCOS M. FÉLIX 7
Os ossos nasais são dois pequenos ossos oblongos, variando de tamanho e forma conforme a pessoa. Eles tão dispostos lado a lado na porção média e superior da face, e formam, através de sua união, "a ponte" do nariz.
Cada um tem duas superfícies e quatro bordas.
A concha nasal inferior ou corneto inferior se estende horizontalmente ao longo da parede lateral da cavidade nasal e consiste de uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si mesmo. Cada concha nasal inferior é considerada um par de ossos faciais já que elas surgem dos ossos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade nasal. Na passagem do ar, ele é aquecido, umedecido e limpado. Superior à concha nasal inferior está a concha nasal média e a concha nasal superior.
Ela tem duas superfícies, duas bordas e duas extremidades.
Os ossos palatinos são ossos pares localizados no teto da cavidade bucal, formando o palato ósseo, cavidade nasal, órbita e a fossa infratemporal.
MARCOS M. FÉLIX 8
O vômer ou vómer é um do ossos ímpares do crânio. Ele está situado na linha sagital mediana, e se relaciona com o osso esfenóide, osso etmóide, ossos palatinos esquerdo e direito e os ossos maxilares esquerdo e direito.
OSSO VÔMER

Nos vertebrados, a mandíbula é o componente móvel (se movimenta nos três planos: sagital, frontal e transversal) do crânio que forma a parte inferior da cabeça. Por vezes, usa-se erradamente a palavra maxila (por exemplo, maxila inferior, nos mamíferos) para designar a mandíbula.



A mamute recebeu o nome de Liuba, em homenagem à mulher de Yuri Khudi, o pastor russo que descobriu o corpo do animal congelado na região siberiana de Yamal, perto da desembocadura do rio Yuribel no mar de Kara, informou a agência "Itar-Tass"

Gigante

mamute congelado

NEANDERTAL

                                         Homem-de-Neandertal                  
O homem-de-neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie extinta, fóssil, do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, de cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com os Homo sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal e os humanos subespécies do Homo sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens, respectivamente).
Esqueleto de um Neandertal no Museu Americano de História Natural

ESQUELETO LUCY