domingo, 21 de abril de 2013

Calendário CristãoO calendário cristão teve o seu início no século VI, quando o abade Dionísio decidiu contar o tempo a partir do ano 1 do nascimento de Jesus Cristo. Até então a contagem era feita a partir da posse do imperador Diocleciano. Como Roma tornara-se cristã e Diocleciano fora um feroz perseguidor do cristianismo, era incompatível continuar contando o tempo a partir da sua posse. Para descobrir a data do nascimento de Cristo, Dionísio tomou como marco a data registrada da fundação de Roma. Contou os anos de todos o reinados romanos e chegou à conclusão de que se tinham passado 753 anos da fundação da cidade eterna ao nascimento de Cristo. Esta data define o ano 1 da era cristã. Mas estudos recentes apontam para um erro de quatro anos, provavelmente pelo esquecimento de contar o período que o imperador Augusto governou com o seu nome de batismo, Otávio (de 27 a 31 a.C). O erro é confirmado pela morte de Herodes, segundo o historiador judeu Flavius Josephus, ocorrida no mês de um eclipse lunar, que para os astrônomos ocorreu no ano 4 a.C. Portanto, quando da passagem oficial para o ano 2008, estamos a entrar no ano 2012 da era cristã.
O calendário cristão tem as suas origens no antigo calendário romano, depois substituído pelo calendário juliano, no ano de 43 antes de Cristo, e finalmente substituído pelo calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII, em 24 de fevereiro de 1582. Segue o ano solar, com 365 dias, 5 horas e 49 minutos, divididos em 12 meses. De quatro em quatro anos é acrescentado um dia em fevereiro, o chamado ano bissexto.

Meses Gregorianos

01 - Janeiro – 31 dias
02 - Fevereiro – 28 dias (29 em anos bissextos)
03 - Março – 31 dias
04 - Abril – 30 dias
05 - Maio – 31 dias
06 - Junho – 30 dias
07 - Julho – 31 dias
08 - Agosto – 31 dias
09 - Setembro – 30 dias
10 - Outubro – 31 dias
11 - Novembro – 30 dias
12 - Dezembro – 31 dias

O Calendário Judaico

O calendário judaico tem como ponto de partida, segundo a tradição hebraica, a criação do mundo. Para chegar a uma data concreta, o rabino Hai Gaon, judeu da Babilônia, que viveu no século XI, calculou o tempo de existência de vários personagens bíblicos. Somando-se as existências dessas figuras, Gaon chegou à conclusão que se passara 1949 anos desde a criação do universo até o nascimento do patriarca Abraão.
Diferente do calendário Gregoriano, este é um calendário baseado no movimento lunar. Cada mês é iniciado na lua nova. O ano lunar tem 12,4 meses, que gera uma diferença do calendário gregoriano de 11 dias a cada ano. Esta diferença é compensada ocasionalmente pelo acréscimo do mês de Adar II.
O primeiro mês do calendário judaico é o de Nissan, quando é feita a comemoração da Pessach (Páscoa Judaica).
Ao chegar ao ano de 2008, por volta de setembro, o calendário judaico irá festejar a chegada do ano de 5769.


Meses Judaicos



01 - Nissan - 30 dias (Março - Abril)

02 - Iyar - 29 dias (Abril - Maio)

03 - Sivan - 30 dias (Maio - Junho)

04 - Tammuz - 29 dias (Junho - Julho)

05 - Av - 30 dias (Julho - Agosto)

06 - Elul - 29 dias (Agosto - Setembro)

07 - Tishrei - 30 dias (Setembro - Outubro)

08 - Heshvan - 29/30 dias (Outubro - Novembro)

09 - Kislev - 30/29 dias (Novembro - Dezembro)

10 - Tevet - 29 dias (Dezembro - Janeiro)

11 - Shevat - 30 dias (Janeiro - Fevereiro)

12 - Adar - 29/30 dias (Fevereiro - Março)

13 - Adar II - 29 dias (Março - Abril)




Calendário Muçulmano

Ao contrário dos calendários cristão e judaico, que não se sabe com precisão o dia e a data de quando se iniciou, no calendário muçulmano não há dúvidas de quando ele começou a ser contado. Começa a partir do dia que o profeta Maomé deixou em fuga, a cidade natal de Meca (chamada de hégira – busca de proteção) e estabeleceu-se em Medina, no dia 16 de julho de 622.
É utilizado na maioria dos países islâmicos para o cálculo das festas religiosas e oficialmente por alguns países do Golfo Pérsico. Baseia-se no ano lunar

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